terça-feira, 26 de agosto de 2014


A Viúva Clicquot

A nossa primeira história será sobre Barbe- Nicole Clicquot, mais conhecida como Veuve Clicquot ( viúva Clicquot ).

Uma jovem mulher, filha de um rico e bem relacionado industrial têxtil, fica viúva muito cedo e tem que tomar conta da casa de vinhos do falecido marido Philippe Clicquot.
Aqui começa uma linda jornada de empreendedorismo, de uma mulher que recusa a submissão e ultrapassou os rígidos limites impostos ao sexo feminino nos séculos XVIII e XIX.
Foi criada para ser mãe e esposa, mas o destino fez com que ela controlasse sua própria vida.

A história credita a descoberta do segredo das bolhas do champanhe a um monge cego do sec. XVII com hoje famoso nome de Dom Pierre Pérignon. Ele foi um talentoso fabricante de vinhos e um dos maiores degustadores da história vinícola, mas ele não descobriu como manter as bolhas do champanhe na garrafa. Na verdade, quando isso ocorria naturalmente, ele tentava tirá-las.
O fato é que o champanhe não foi descoberto na França. Os ingleses foram os primeiros a aprender o segredo de fazer o vinho espumar e os primeiros a lançar no mercado champanhe com bolhas.

Mas graças as inovações nas adegas da viúva Clicquot que hoje podemos tomar garrafas de  champanhe a preços módicos nas prateleiras de lojas do mundo inteiro, se ela não houvesse descoberto o processo conhecido como "REMUAGE ".

Aos 40 anos, Barbe- Nicole era uma das mais ricas e famosas empresárias de toda a Europa, e uma das primeiras mulheres de negócios a liderar um império comercial internacional. Abriu caminho para uma segunda geração de mulheres no ramo do champanhe. Seguiu seus passos, a jovem também viúva Louise Pommery, que inventou a champanhe seco, brut.

Na Champagne, a viúva era conhecida simplesmente como "La grande dame". Safras raras de Veuve Clicquot ainda são chamadas assim, em tributo a sua fama.
A sua melhor safra, considerada "A SAFRA MÁGICA" foi em 1811. Dizem que quem teve a sorte de provar afirmava que era nada menos que espetacular.


Este livro é um dos meus preferidos e quem não leu, fica a dica!
Vou levá-lo para sempre em minha memória como sinônimo de força, audácia e muita coragem.


VIVE LA GRANDE DAME!!!!



Capa do Livro A Viúva Clicquot da historiadora Tilar J. Mazzeo


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